Ipsos-Ipec: 49% dos brasileiros vê economia pior nos últimos seis meses
Levantamento aponta ainda que avaliação negativa do governo Lula se estende a áreas como geração de emprego, saúde, segurança e combate à pobreza

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
Quase metade dos brasileiros (49%) acreditam que a situação econômica do país piorou nos últimos seis meses, segundo pesquisa Ipsos-Ipec divulgada no sábado (14).
Em contraponto, 26% dos entrevistados afirmam que a situação continua igual, enquanto 23% dizem que melhorou. Já 3% não souberam ou não responderam.
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No último levantamento, feito em dezembro de 2024, o índice da população que tinha percepção de piora era de 40%. Veja os comparativos abaixo:
Pior: 49% (eram 40%)
Igual: 26% (eram 30%)
Melhor: 23% (eram 28%)
Não sabe/não respondeu: 3% (era 2%)
A expectativa em relação à situação econômica para os próximos seis meses também piorou. De acordo com a pesquisa, 39% acreditam que a economia vai piorar (eram 34%).
Expectativa para a situação econômica nos próximos seis meses
Pior: 39% (eram 34% em dezembro)
Melhor: 31% (eram 39%)
Igual: 24% (eram 22%)
Não sabe/não respondeu: 5% (mesmo índice)
A pesquisa ouviu presencialmente duas mil pessoas com 16 anos ou mais, em 132 cidades brasileiras, entre os dias 5 e 9 de junho.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
Combate ao desemprego
45% dos entrevistados classificaram a atuação do governo como “ruim” ou “péssima” no combate ao desemprego. O índice é o mesmo registrado no mês de março.
A aprovação, que havia alcançado 30% no fim de 2024, caiu para 25%. A avaliação regular também caiu, passando de 31% para 28%. 2% não souberam ou não responderam.
Combate à fome e à pobreza
A avaliação ótima ou boa caiu de 27% para 26%. A percepção regular subiu de 25% para 26%, e a avaliação ruim ou péssima recuou de 47% para 46%.
O índice de não souberam ou não responderam permaneceu em 2%.
Saúde e segurança
No que diz respeito à atuação do governo Lulana área da saúde, a avaliação negativa aumentou entre os meses de março e junho.
Cerca de 48% dos entrevistados consideraram a atuação ruim, ante 46% no levantamento anterior. Já 22% avaliam como ótima ou boa, enquanto 28% consideram regular.
Sobre segurança pública, mais da metade dos entrevistados (52%) disseram considerar a atuação do governo ruim ou péssima. A aprovação foi de 20%, e a avaliação regular somou 26%.
Assim como nos outros temas, 2% não souberam ou não responderam.