Jovens empreendedores baianos são destaque na indústria pet com a produção de alimentos naturais

Há dois anos, a marca Good Lovin Snacks oferece ao mercado uma linha completa de mordedores mastigáveis naturais à base de proteína animal

[Jovens empreendedores baianos são destaque na indústria pet com a produção de alimentos naturais]

FOTO: Divulgação

De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil tem a segunda maior população de cães, gatos e aves canoras e ornamentais do mundo, além de ser o terceiro maior país em população total de animais de estimação. São 58,1 milhões de cães, 27,1 milhões de gatos, 20,8 milhões de peixes, 41 milhões de aves e mais 2,53 milhões de outros animais. O total é de 149,6 milhões de pets.

Foi a partir desse cenário favorável que os empreendedores baianos Narcizo Neto, 36, Pedro Saldanha, 31, Iago Magalhães, 30, têm tido um olhar diferenciado para a alimentação de animais domésticos. Petiscos e mordedores cheios de conservantes, corantes, produtos químicos e aromas artificiais não são tão bem-vindos, e ao observar o comportamento dos cães em casa e dos produtos ofertados no mercado, Narcizo Neto, resolveu ampliar a experiência de dez anos no ramo, convidando dois amigos para a experiência de empreender com ele na produção industrial de mordedores naturais e funcionais para todos os pets do Brasil. 

Com investimento de mais de R$ 1milhão, a marca Good Lovin Snacks produz e vende mordedores mastigáveis naturais e funcionais para cães e gatos, e, recentemente, ampliou seus produtos com duas novas proteínas: ovino e peixes, somando-os às linhas de bovinos, suínos e aves.


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Com experiência na área de biologia e ao lado de uma equipe multidisciplinar (nutrólogos, veterinários, gestores de qualidade), ficou evidente que a pandemia, período em que a empresa foi criada, serviu de estímulo para que muitas pessoas decidiram ter um pet em casa pela primeira vez. Nesses casos, além de dedicar atenção quase integral ao animal, os tutores passaram a observar seus comportamentos e a buscar soluções que proporcionam hábitos mais saudáveis para seus companheiros de quatro patas.

“A preocupação mudou. Existe, desde então, um maior cuidado, entendimento e busca por informações sobre como oferecer um ambiente enriquecido aos pets, que promova alimentação saudável, diversão, qualidade de vida, bem-estar e saúde para eles, que, mais do que nunca, são considerados membros da família”, diz Narcizo Neto.

Segundo ele, o faturamento vem crescendo desde a criação da empresa. Com a aceitação dos tutores, a busca por novidades é constante. “O segmento pet é promissor porque a base familiar também mudou, hoje as pessoas preferem ter filhos mais tarde ou não ter, mas o número de lares com pets está em constante ascensão”, detalha.

Números do Instituto Pet Brasil, órgão que representa as empresas do setor, comprovam que a análise do empresário baiano está certa. Nos últimos dois anos, o ramo cresceu 30% e hoje fatura 50 bilhões de reais. A estimativa é que até 2026, o Brasil, que é o sexto principal mercado pet do mundo, tenha uma alta de 70% sobre o volume atual de vendas, ultrapassando os 11 bilhões de dólares.

Até lá, Narcizo Neto e os sócios pretendem evoluir ainda mais produção de alimentos naturais, como bifinhos, paletizadores e biscoitos, utilizando o mínimo de ingredientes e trazendo o máximo de naturalidade para a alimentação pet.  Tudo isso com o objetivo de ser reafirmada como a primeira marca baiana do segmento em destaque nacional, chegando a ser a referência da América Latina.


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