Juiz que investigava morte de premiê haitiano deixa o caso

Nenhum dos suspeitos foram acusados pela polícia haitiana ainda

[Juiz que investigava morte de premiê haitiano deixa o caso]

FOTO: Alex Wong/Getty Images

O juiz haitiano responsável pela investigação do assassinato do presidente Jovenel Moise afirmou, nesta sexta-feira (21), que saiu do caso. Até o momento, nenhum dos suspeitos do crime foram acusados pela polícia do Haiti.

Garry Orelien, designado em agosto como juiz de investigação do caso, terminou o mandato em dezembro e ele teve o pedido de prorrogação foi rejeitado.

Segundo ele, a desistência se deu “em torno dos fatos do assassinato do presidente da República Jovenel Moise por motivos pessoais”, aponta a Reuters. A informação teria sido dada por meio de uma carta.

A investigação não resultou em acusações contra nenhum dos suspeitos presos pela polícia haitiana, que foram dezenas. Segundo Orellen, a culpa é da falta de progresso no apoio inadequado de outras instituições haitianas.

Moise foi morto em 7 de julho por homens armados que invadiram sua casa. A polícia haitiana, por meio de um relatório divulgado em agosto, concluiu que um médico haitiano-americano contratou um grupo de ex-soldados colombianos para matar o presidente e tomar o poder.

Bernard Saint-Vil, chefe do tribunal de Porto Príncipe, o juiz saiu do trabalho porque não concluiu a investigação a tempo.

Desde o assassinato de Moise, gangues passaram a expandir território e os sequestros aumentaram na região, incluindo de turistas canadenses e americanos.


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