Juristas desejam que mulheres trans cumpram sentença socioeducativas nas alas femininas
Atualmente as mulheres transexuais e travestis têm que cumprir a setença na ala masculina

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Juristas do 7º Fórum Nacional da Justiça Protetiva (Fonajup) e do 25º Fórum Nacional da Justiça Juvenil (Fonajuv) afirmam que não concordam com o direcionamento de mulheres transexuais e travestis para as alas masculinas, em unidades para cumprimento de medidas socioeducativas.
A medida, aplicada pela justiça com finalidade pedagógica, são direcionadas a jovens entre 12 a 18 anos que incidiram na prática de crime ou contravenção penal.
"Colocar a mulher transexual em alas do sexo masculino é um desrespeito à identidade. Você tem dados de doenças sexualmente transmissíveis porque existe abuso sexual. Você tem dados de violência física. Elas precisam estar em uma ala feminina", falou para a Agência Brasil a primeira advogada trans a obter a carteirinha da OAB com o nome social, Maria Eduarda Aguiar da Silva.