Juros do consignado a 1,70% não suportam os custos, diz presidente da Febraban

Isaac Sidney teve reunião no Ministério da Fazenda para tratar da nova taxa do consignado

[Juros do consignado a 1,70% não suportam os custos, diz presidente da Febraban]

FOTO: Divulgação

O presidente da Federação dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney, disse na terça-feira (21) que o teto de juros de 1,70% ao mês para o consignado do INSS não atende a estrutura de custo dos bancos. Declaração foi dada após reunião no Ministério da Fazenda sobre o tema.

"O patamar fixado pelo Conselho de Previdência de 1,70% não atende a estrutura de custo dos bancos, tanto não atende que os bancos públicos também interromperam a concessão de consignado, ou seja, Banco do Brasil e Caixa interromperam porque não consegue suportar com a taxa de 1,70%", disse.

Na semana passada, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) definiu o patamar em 1,70%. Com a decisão, os bancos públicos e privados acabaram suspendendo a linha, porque segundo eles o novo limite não paga nem os custos. Anteriormente o patamar era de 2,14%.

Segundo o presidente da Febraban, até sexta-feira (24) deve ser decidido um patamar. "A negociação continua e até sexta-feira nós temos a expectativa de fechar o patamar", contou. 

Sidney disse ainda que o sistema bancário está disposto a achar uma taxa que atenda a todos. "Nós precisamos sair desse impasse. A toda uma disposição da Febraban, do setor bancário para que nós possamos encontrar o patamar que possa de um lado atender a um anseio do governo e de outro lado permitir a viabilidade econômica de crédito consignado", afirmou.


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