A 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro adiou o interrogatório do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, para o dia 13 de junho. A previsão era que ele fosse ouvido no dia 1º de junho, mas um pedido da defesa foi acatado pela Justiça. Através do habeas corpus, os advogados Jairinho poderiam decidir pela separação do interrogatório do acusado e do perito, com prazo de cinco dias entre eles.
 
O ex-vereador e a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, padrasto e a mãe do menino Henry Borel, 4 anos, são acusados pela morte da criança no dia 8 de março do ano passado, depois de ter sofrido torturas no apartamento em que moravam na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Jairinho e Monique foram presos em abril de 2021 e desde o dia 6 de abril deste ano, a mãe do menino está em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica.

Eles foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima e impingiu intenso sofrimento. De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Monique foi dispensada pelo juízo de comparecer aos atos a pedido da sua defesa. O argumento é que ela já prestou interrogatório por 11 horas em fevereiro deste ano.