Justiça de SP nega pedido de depoimento de Key Alves sobre a morte do lutador Leandro Lo
Key afirmou, durante o programa, que testemunhou o crime

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A Justiça de São Paulo negou o pedido para que Key Alves prestasse depoimento sobre a morte do campeão de jiu-jitsu Leandro Lo. A petição foi feita pelo advogado do policial acusado pelo crime após a jogadora de vôlei revelar que presenciou o assassinato em uma conversa com Antonio 'Cara de Sapato' no BBB 23.
"Foi na minha frente, eu vi tudo", disse a atleta para o colega de confinamento, que se emocionou com a informação, já que tinha uma relação muito próxima com a vítima.
Depois do comentário da sister, o PM Henrique Otávio de Oliveira Velozo, que é suspeito do crime, a acusou de mentir, mas ainda assim requereu que a participante do BBB 23 fosse ouvida na investigação que segue em curso.
"Infelizmente, em casos criminais brasileiros que despertam grande repercussão midiática, pessoas querem de alguma maneira participar, dar opiniões sobre o ocorrido. Esse é só mais um exemplo”, disse o advogado Claudio Dalledone.
O juiz Roberto Zanichelli Cintra, do Tribunal de Justiça de São Paulo, disse que o depoimento de Key Alves "geraria apenas tumulto processual" e que a defesa do acusado não apresentou detalhes que justifiquem o pedido.
"Ademais, os advogados somente juntaram aos autos manchetes de sites da internet, e não o vídeo com o momento da suposta frase dita pela jogadora, a fim de que este Juízo pudesse apreciar a veracidade das notícias", declarou o juiz em seu despacho.
Caso
Leandro Lo morreu após ser atingido por um tiro na cabeça durante uma festa no Clube Sírio, na cidade de São Paulo, em agosto de 2022. Na ocasião, Henrique Velozo se entregou à corregedoria e está detido no presídio militar Romão Gomes após ter prisão preventiva decretada.