Justiça decreta sequestro de bens de Geraldo Alckmin

Tesoureiro da campanha e subordinado também tiveram bens sequestrados

Por Da Redação
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Justiça decreta sequestro de bens de Geraldo Alckmin

Foto: Reprodução/Agência Brasil

A Justiça Eleitoral de São Paulo decretou nesta quarta-feira (5) o sequestro dos bens de até R$ 11,3 milhões relacionados ao ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, a Polícia Federal afirma que os valores foram sequestrados devem ressarcir os prejuízos gerados por crime de corrupção passiva. De acordo com o MPE (Ministério Público do Estado), os recursos envolvidos não foram registrados nas prestações de contas de Alckmin. 

"Esses recursos destinavam-se, num primeiro momento, ao financiamento eleitoral indevido (não declarado) e, num momento seguinte, pós eleições, à manutenção da influência do grupo empresarial junto ao governo", diz a Promotoria. 

A decisão também atinge Marcos Monteiro, tesoureiro da campanha presidencial de Alckmin em 2014, e Sebastião Eduardo Alves de Castro, subordinado de Monteiro. Para eles, o limite do sequestro de bens e valores é de R$ 9,3 milhões. Monteiro e Castro teriam recebido os repasses ilegais da empreiteira em nome do tucano. 

Alckmin responde a uma ação penal por suposto caixa dois pago pela Odebrecht nas campanhas de 2010 e 2014. No fim de julho, o ex-governador virou réu por corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro após o juiz Vargas aceitar denúncia apresentada pelo MPE (Ministério Público Eleitoral) sobre o esquema.  

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