Justiça pode indicar novos administradores para empresas que tiverem bens confiscados

Ação é motivada para manter negócios funcionando para posteriormente, leiloá-los

[Justiça pode indicar novos administradores para empresas que tiverem bens confiscados]

FOTO: Valter Campanato/Agência Brasil

Uma iniciativa promovida pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com o Conselho Federal de Administração, poderá resolver casos de empresas que perdem os proprietários ou administradores durante operações contra o crime organizado e lavagem de dinheiro, ou que devem ser leiloadas para cobrir danos e perdas decorrentes de atividades ilícitas.

Com intenção de manter a saúde econômica e administrativa de negócios afetados pela prisão de funcionários-chave, a parceria visa criar um banco de dados, com nomes de pessoas capazes de cumprir as funções precisas para manter todas as atividades dos negócios afetados em situação regular. Ou seja, mesmo que não haja um diretor, presidente ou gerente, a empresa conseguirá manter o trabalho, e assim, o valor de mercado até ir para leilão, em caso de determinação.

De acordo com nota divulgada pela pasta, os administradores que possuem cadastro no banco de currículos poderão ser solicitados para contribuir com a manutenção do valor econômico do patrimônio da empresa e a geração de recursos para a União. Em situações onde a empresa é utilizada como fachada para o tráfico de drogas, as receitas geradas pela atividade econômica do empreendimento serão movidas para o Fundo Nacional Antidrogas (Funad), e utilizadas em políticas públicas no combate às drogas.


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