Kleber Rosa nega que pedido de impugnação de Ana Coelho seja machismo: "situação circunstancial"

A ação movida contra a candidatura da Republicana se justifica pelo fato de ela ser diretora executiva do Grupo Aratu

[Kleber Rosa nega que pedido de impugnação de Ana Coelho seja machismo:

FOTO: Divulgação | Farol da Bahia

Em resposta a ACM Neto, que apontou machismo na ação que pede a impugnação da candidatura de Ana Coelho (Republicanos), o candidato ao Governo da Bahia pelo PSOL, Kleber Rosa, disse que trata-se de uma situação "circunstancial", que nada tem a ver com caráter pessoal. Kleber ressaltou ainda que a sua legenda seria "a que mais luta pelos direitos das mulheres no Brasil".

" A situação de inelegibilidade dela é circunstancial e a ação não é pessoal contra ela ou contra o ACM Neto.  É importante para o PSOL esclarecer a situação e respeitar os seus oponentes,  disputar a eleição no campo do debate de ideias. O PSOL é o partido que mais luta pelos  direitos das mulheres no Brasil. Temos uma ampla bancada parlamentar de mulheres no país. A alegação de machismo não tem nenhuma procedência ", rebateu.

A ação movida por Kleber Rosa pede a impugnação do registro de candidatura de Ana Coelho, candidata a vice-governadora na chapa de ACM Neto (União Brasil), por ela ser diretora executiva do Grupo Aratu, afiliada do SBT, o que lhe confere "amplo poder de gestão". Ainda segundo o texto, a referida empresa chefiada pela Republicana teria contrato de cláusula não-uniforme com o Estado da Bahia e os municípios de Salvador e Itarantim.

Nesta terça-feira (16), o candidato a governador da Bahia ACM Neto disse, durante coletiva na Igreja do Senhor do Bonfim, que a possibilidade de inelegibilidade da sua vice na chapa tratava-se de um "factoide". "Nós estamos absolutamente tranquilos. Quando convidei Ana, fiz toda a apuração do ponto de vista jurídico quanto à sua elegibilidade, portanto, posso afirmar que ela não praticou nenhum ato que pudesse impedi-la de estar na disputa no momento", afirmou.


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