Laboratório de referência no Canadá diz que mal da vaca louca no Brasil não tem risco de transmissão
Essa possibilidade já era dada como real pelo Ministério da Agricultura e Pecuária

Foto: Reprodução OPR
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou na noite desta quinta-feira (02) que o caso de mal da vaca louca descoberto no Pará se trata de um caso atípico, ou seja, sem risco de transmissão. Essa possibilidade já era dada como real pelo ministério, que aguardou apenas o resultado dos exames para confirmar.
Isso reafirma a avaliação de técnicos do governo do Pará e também do Ministério da Agricultura de que foi um caso isolado sem prejuízos para qualidade da carne bovina produzida no Brasil.
Agora, a expectativa do governo federal é de retorno praticamente imediato da venda de carne bovina para China, nosso principal comprador. A comercialização está suspensa desde o dia 23 de fevereiro, quando veio à tona a confirmação da doença em um boi de 9 anos, no Pará. O animal foi sacrificado e a carcaça incinerada.
Na segunda-feira (27), houve uma videoconferência entre o Ministério da Agricultura e a cúpula da Administração Geral de Aduanas da China (GACC). A reunião foi conduzida pelo secretário de relações internacionais da pasta, Roberto Perosa, homem de confiança do ministro Carlos Fávaro.
Até hoje, o Brasil não registrou casos clássicos de vaca louca, provocados pela ingestão de carnes e pedaços de ossos contaminados.