Lewandowski diz que presídio onde chefe do PCC está "é o mais seguro possível"
Segundo o ministro da Justiça, não há possiblidade de que Tuta entre em contato com outros criminosos

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta segunda-feira (19) que o presídio onde Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, está "é o mais seguro possível". Apontado como chefe da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Tuta foi levado para a Penitenciária Federal de Brasília.
"Não há nenhum perigo de contato dele com eventuais outros membros de facções, porque esse contato é absolutamente impossível", reforçou o ministro, em coletiva na sede do Ministério da Justiça.
Questionado sobre a possibilidade de que, com a transferência de líderes de organizações criminosas, o índice de criminalidade em Brasília cresça, Lewandowski afirmou que presos dessa periculosidade são "remanejados de tempos em tempos", o que dificulta a estruturação de apoio a esses criminosos.
O ministro da Justiça ainda definiu a prisão do chefe do PCC como uma "vitória muito importante contra o crime organizado".
Prisão de Tuta
Apontado como sucessor de Marcola, Tuta foi preso pela Polícia Federal em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, na sexta-feira (16). O voo com o criminoso saiu de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e pousou em Brasília na tarde de domingo (18).
No Brasil, ele possui duas prisões decretadas em investigações do Ministério Público de SP (MP-SP). As duas no âmbito da Operação Sharks, do Gaeco.
Tuta também possui uma condenação em 1° grau por organização criminosa, onde foi sentenciado a 12 anos e seis meses de prisão. Ele também responde a outro processo por organização criminosa e lavagem de dinheiro.
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