Liberações de recursos do FGTS causaram perda de R$44,6 bilhões a reserva do trabalhador brasileiro
Valor corresponde a saques emergenciais dos últimos 3 anos
As liberações de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) causaram uma perda de R$44,6 bilhões à principal reserva financeira dos trabalhadores. O valor corresponde à saques emergenciais dos últimos 3 anos.
A projeção que analisa resultados foi feita pelo pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a pedido da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal) (Fenae).
Conforme os números, o saque emergencial, que destinou até 500 reais por conta ativa do trabalhador, retirou R$27,4 bilhões do FGTS. Outros R$ 16,74 bilhões foram subtraídos do fundo por meio do saque-aniversário, de janeiro de 2020 a maio deste ano.
O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, diz que saída de recursos é preocupante por comprometer a sustentabilidade do fundo e retirar valores que poderiam ser investidos em moradia popular. "O Fundo de Garantia tem uma importante função social e no desenvolvimento do país, com investimentos principalmente nos setores de habitação, saneamento e infraestrutura", disse.
