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Líder do PCdoB defende afastamento de Eduardo Bolsonaro da presidência da Comissão de Relações Exteriores

A Embaixada da China afirmou que as declarações são inaceitáveis e falou em “consequências negativas” para os brasileiros em casos recorrentes

Por Da Redação
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Líder do PCdoB defende afastamento de Eduardo Bolsonaro da presidência da Comissão de Relações Exteriores

Foto: Agência camara

A líder do PCdoB na Câmara, deputada Perpétua Almeida (AC), solicitou que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) seja afastado da presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara (CREDN). 

O pedido veio após a última declaração de Eduardo sobre a China. Em sua conta no Twitter, o parlamentar acusou o país de espionagem ao implantar a tecnologia 5G. 

“Uma instituição que se deve dar ao respeito não pode permitir que seus membros achincalhem outros países prejudicando históricas relações. É inacreditável que o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, fique calado, assistindo o filho insultar a China, maior parceira comercial do Brasil. Eduardo presidiu a CREDN, mas não aprendeu nada sobre relações internacionais. Nações não têm amigos ou inimigos, elas têm interesses”, disse a parlamentar.

A deputada afirmou ainda que o comportamento do filho do presidente prejudica o país. “Ou o presidente Rodrigo Maia se explica agora para a China, para o mundo, ou vai ficar chato para a gente o tempo inteiro. Quando a China vê um deputado federal se pronunciando desse jeito, eles ficam se perguntando se o Parlamento concorda com isso”, pontuou. “Não cabe a ele achincalhar nação alguma, ainda mais quando o Brasil depende dessa nação comercialmente. E, no caso do Eduardo, não se trata de ser uma opinião. Ele achincalha, inventa e mente sobre a China”, completou.

A Embaixada da China afirmou que as declarações são inaceitáveis e falou em “consequências negativas” para os brasileiros em casos recorrentes. 

O órgão falou ainda que as transações comerciais entre os dois países representam 35% das exportações brasileiras, o que representou até outubro uma movimentação de US$ 58,459 bilhões.

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