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Líder do PT na Câmara diz possuir “representações criminais” contra governador que empregar Eduardo Bolsonaro

Caso fosse empregado, parlamentar poderia manter mandato de deputado e seguir nos EUA

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Líder do PT na Câmara diz possuir “representações criminais” contra governador que empregar Eduardo Bolsonaro

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Líder do PT na Câmara, o deputado federal Lindbergh Farias (RJ) disse nesta terça-feira (22) que tem "representações criminais prontas" contra qualquer governador que tentar empregar o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) que segue nos Estados Unidos apesar do encerramento da licença na Câmara dos Deputados.

Por meio da rede social X, o deputado destacou as matérias da Folha de S.Paulo e do Globo sobre governadores aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que estariam cogitando empregar o ex-presidente para que ele permaneça com o mandato de deputado.

“Enquanto Eduardo ataca o Brasil do exterior, pedindo sanções e celebrando o tarifaço, governadores tentam bancá-lo com recursos públicos do povo brasileiro. A medida caracteriza possível obstrução de justiça, improbidade administrativa e desvio de finalidade. Já temos as representações criminais prontas só aguardando o nome do primeiro que assinar. Quem topar essa farsa vai embarcar numa canoa furada!”, escreveu o deputado no X.

Os governadores mencionados pelos jornais são Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, Tarcísio de Freitas, de São Paulo, e Jorginho Mello, de Santa Catarina.

De acordo com o previsto pelo Regimento Interno da Câmara dos Deputados, parlamentares que se licenciem para assumir cargos no Executivo não perdem o mandato. Neste tipo de ocasião, os parlamentares são temporariamente substituídos por suplentes.

Investigação sobre Eduardo Bolsonaro

Por solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu um inquérito para apurar a atuação de Eduardo Bolsonaro contra autoridades brasileiras nos Estados Unidos.

“Considerando os fatos narrados e a documentação trazida pela Procuradoria-Geral da República, nos termos dos artigos 9º, inciso I, “l” e 21, inciso XV do Regimento Interno do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, DETERMINO A INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO EM FACE DE EDUARDO NANTES BOLSONARO, para apuração da suposta prática dos crimes de coação no curso do processo (art. 344 do Código Penal), obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa (art. 2º, § 1 º, da Lei 12.850/13) e abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L do Código Penal)“, determinou o ministro.

O ministro ainda determinou a anexação das publicações e entrevistas do deputado federal ao processo depois das medidas restritivas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nesta segunda-feira (21), Alexandre de Moraes também determinou o bloqueio das contas e Pix de Eduardo Bolsonaro.

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