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Líderes mundiais assinam acordo de cessar-fogo em Gaza sem presença de Israel e Hamas

Cúpula de paz no Egito marca encerramento formal da guerra

Por Da Redação
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Atualizado
Líderes mundiais assinam acordo de cessar-fogo em Gaza sem presença de Israel e Hamas

Foto: Reprodução/UN News

Líderes de mais de 20 países assinaram nesta segunda-feira (13), no Egito, um acordo que oficializa o cessar-fogo entre Israel e o grupo Hamas, encerrando oficialmente a guerra na Faixa de Gaza. A cerimônia ocorreu na cidade de Sharm El-Sheik durante a chamada Cúpula de Paz em Gaza. Apesar da importância simbólica do evento, representantes de Israel e do Hamas não estiveram presentes.

A cúpula marca a conclusão da primeira fase do plano de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que mediou as negociações com apoio de Egito, Catar e Turquia. O encontro também definiu o início de uma segunda etapa do acordo, voltada à reconstrução do território e à criação de um conselho internacional responsável por supervisionar Gaza no período pós-guerra.

Durante o evento, Trump afirmou que "a era do terror" no Oriente Médio chegou ao fim. “Este é um dia histórico para o Oriente Médio e um triunfo incrível para Israel e para o mundo. Os Estados Unidos se unem a vocês nesses dois votos eternos — nunca esquecer e nunca mais repetir. (...) Contra todas as probabilidades, fizemos o impossível e trouxemos nossos reféns de volta para casa”, declarou.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, havia confirmado presença, mas cancelou a ida pouco antes do início da reunião, justificando a ausência por conta de um feriado judaico. Antes da cúpula, ele havia dito que o Oriente Médio entrava em “tempos de paz”.

A assinatura do acordo ocorreu horas depois de o Hamas libertar os 20 últimos reféns israelenses que ainda estavam em cativeiro desde os ataques de 7 de outubro de 2023. No total, o grupo havia sequestrado 251 pessoas; a maioria foi libertada em fases anteriores de negociações.

Como parte do cessar-fogo, Israel iniciou a libertação de cerca de 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo 250 condenados à prisão perpétua. O plano também prevê o fim dos bombardeios na Faixa de Gaza e o recuo progressivo das tropas israelenses, reduzindo a ocupação no território de 75% para 53%.

Apesar da assinatura, ainda restam incertezas sobre pontos-chave do acordo, como o processo de desarmamento do Hamas e a estrutura de governança de Gaza no pós-guerra. Segundo Trump, “outras fases do plano ainda estão em negociação”.
 

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