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Mais da metade dos policiais de batalhões especiais não usaram câmeras corporais em megaoperaçãio no Rio, diz MPRJ

Chefes do Bope e Core disseram em depoimento que não haviam baterias sobresalentes para os equipamentos.

Por Da Redação
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Mais da metade dos policiais de batalhões especiais não usaram câmeras corporais em megaoperaçãio no Rio, diz MPRJ

Foto: Tomaz Silva /Agência Brasil

Um relatório do Ministério Público do Rio de Janeiro apontou que menos da metade dos policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar e da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core) utilizou câmeras corporais na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, no dia 28 de outubro.

O comandante do Bope, Marcelo Corbage, disse que 77 dos 215 policiais da tropa de elite da PM utilizaram as câmeras. Dos 128 policiais da Core, 57 estavam usando câmeras corporais. Nos depoimentos, os chefes das duas tropas afirmaram que não havia baterias sobressalentes para os equipamentos.

Corbage afirmou que o planejamento era que a operação durasse de 5 a 6 horas, e não 12 horas como ocorreu. A ideia é que, a cada grupo de policiais, pelo menos um agente tivesse uma câmera corporal.

Um relatório técnico obtido pela TV Globo revelou que os peritos identificaram ao menos dois casos atípicos, sendo um cadáver com marcas de tiro à curta distância e outro com sinais de decapitação.

As necropsias foram acompanhadas por técnicos do órgão no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IMLAP) entre os dias 28 e 30 de outubro. Segundo o relatório, todos os mortos eram homens, de 20 a 30 anos, com ferimentos compatíveis com munições de alta energia, típicas de fuzis. Dois casos destoavam do padrão.

“Um corpo apresentava lesões com características de disparo de arma de fogo à curta distância (...) Outro corpo possuía lesão produzida por projétil de arma de fogo à distância, porém apresentava, adicionalmente, ferimento por decapitação, produzido por instrumento cortante ou corto-contundente", dizia um trecho do relatório.

Os promotores sugerem uma “análise minuciosa” das imagens das câmeras corporais dos agentes que atuaram na Operação Contenção, além do escaneamento do ambiente do confronto, para esclarecer a dinâmica das mortes.

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