Marcas de luxo são investigadas por abusos trabalhistas

As sedes da Dolce & Gabbana, Prada, Versace e outras 10 marcas de luxo foram alvos de buscas da polícia italiana nesta quarta-feira (3). A operação teve o objetivo de recolher documentos sobre a cadeia de fornecimento das grifes, para investigar a existência de trabalhadores em oficinas terceirizadas. 

Além da Dolce & Gabbana, Prada e Versace, foram atuadas: Adidas; Off-White; Missoni; Ferragamo; Givenchy; Alexander McQueen; Gucci; Yves Saint Laurent; Cris Conf. (Pinko) e Coccinelle.

Após inspeções em oficinas de propriedade de chineses, as marcas foram atuadas por terem sido encontradas peças e documentos relacionados a essas marcas que apontam para subcontratação.

De acordo com informações divulgadas pelo G1, as solicitações feitas pela polícia italiana teria o objetivo de possibilitar que os promotores analisem até que ponto as 13 grifes podem estar envolvidas no uso de mão de obra explorada. Além de verificar se os modelos de compliece e governança são efetivos para prevenir abusos.    

As empresas podem corrigir os problemas que venha a ser identificados por conta própria, depois de fazerem a entrega dos arquivos requeridos. Caso as correções não sejam feitas, a justiça pode adotar medidas preventivas ou cautelares.