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Marcelo Queiroga afirma que não vai decretar fim da pandemia “sozinho”

Ministro busca categorizar Covid-19 no Brasil como endemia

Por Da Redação
Ás

Marcelo Queiroga afirma que não vai decretar fim da pandemia “sozinho”

Foto: Isac Nóbrega/PR

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta sexta-feira (18), durante uma agenda em Belo Horizonte, que não vai tomar sozinho a decisão de decretar o fim da emergência sanitária por Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Na ocasião, ele afirmou que ouvirá outros ministérios antes de tomar qualquer atitude. Durante visita a capital baiana, na última quarta-feira,16 o presidente, Jair Bolsonaro afirmou que está conversando com autoridades para classificação da covid-19 se tornar endemia até o dia 31 de março

“Nós rumamos para pôr fim a essa emergência sanitária. É uma prerrogativa do ministro [da Saúde], por meio de um ato, porque assim a lei determina. Mas o ministro não vai tomar essa decisão sozinho, vai tomar essa decisão ouvindo as Secretarias Estaduais de Saúde, outros ministérios, outros Poderes, para que transmitamos segurança a nossa população”, disse Queiroga.

Ainda em coletiva em BH, Queiroga voltou a avaliar que “a pandemia está sob controle” em muitas partes do país. Na última quinta-feira (17), Queiroga se reuniu com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, para tratar do tema. O ministro vem buscando esclarecer a intenção do governo de iniciar a transição da categoria de pandemia para endemia, tipo mais brando de emergência sanitária. 

Open Health

Em coletiva, Marcelo Queiroga defendeu a criação de uma espécie de open health, sistema similar ao open banking criado pelo Banco Central, que permite um compartilhamento mais amplo de dados sobre clientes entre as instituições financeiras. “Fazer uma plataforma como o Open Finance, como o Open Banking e o Open Insurance, na Saúde Suplementar pode criar um novo ciclo virtuoso de desenvolvimento. Isso não tem nada a ver com privatização do SUS. Nada. Pelo contrário, vamos conhecer melhor o que acontece com os beneficiários do setor privado que usam o setor público. Quem são aqueles que não fazem ressarcimento ao SUS?”, indagou o ministro.

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