Marco Aurélio rebate fala de Bolsonaro e defende uso da urna eletrônica
Para ministro, o voto impresso é mais sujeito a fraudes

Foto: Divulgação | SCO/STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio, comentou nesta segunda-feira (24), sobre as falas do presidente Bolsonaro em relação à substituição da urna eletrônica para o voto impresso para as eleições de 2022. Bolsonaro, inclusive, chegou a indicar que as eleições presidenciais de 2018 foram fraudadas, cujo ele mesmo venceu.
Em entrevista ao programa Jornal Gente, da Bandeirantes, o ministro avaliou que o sistema eleitoral anterior era muito mais sujeito a fraudes e defendeu o uso da urna eletrônica.
“O que nós tínhamos anteriormente? A cédula. Havia manuseio, havia um abismo, alteração de cédulas. Tínhamos distorções de toda a ordem. A urna eletrônica, até hoje, não sofreu impugnação minimamente séria. Creio que a urna eletrônica veio para ficar e hoje está consagrada, permitindo inclusive uma apuração célere, sem possibilidade de ganhar-se tempo para o manuseio das próprias células”, justificou o magistrado, que atuou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quando a urna eletrônica passou a ser adotada.
Confira abaixo a entrevista do ministro:


