Marcos Valério depõe dia 14 para explicar suposta ligação do PT com o PCC
O ex-mensaleiro disse à PF que o PT mantinha relações com o PCC e administrava caixa secreto milionário

Foto: Reprodução/Redes sociais
Está marcado para a próxima quinta-feira (14) o depoimento de Marcos Valério sobre delação premiada feita à Polícia Federal. O autor do pedido de convocação do operador do esquema do mensalão foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
No acordo firmado com a PF e homologado pelo STF, Valério afirmou que o PT tinha relação com o PCC e que ouviu essa informação do então secretário-geral da sigla, Sílvio Pereira. Marcos também disse que o partido administrava um caixa secreto de 100 milhões de reais.
O ex-mensaleiro contou que foi procurado para entregar 6 milhões de reais ao empresário Ronan Maria Pinto, que destinava ameaças ao ex-presidente Lula, prometendo expor a ligação do PT com a organização criminosa. Valério também afirma ter sido ameaçado por Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae e do Instituto Lula, que lhe pediu que não contasse tudo o que sabia a fim de "assegurar o presidente Lula no governo".