Maurício Barbosa diz que SSP investiga chegada do PCC na Bahia

"Estamos acompanhando as dinâmicas do narcotráfico para fazer as investigações e prisões e também para levar esse presos para fora do estado", disse o secretário

Por Da Redação
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Maurício Barbosa diz que SSP investiga chegada do PCC na Bahia

Foto: Gilberto Júnior / Farol da Bahia

O secretário de segurança pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa, afirmou na manhã desta terça-feira (3), que a Polícia investiga as mortes que tem ocorrido no presídio de Serrinha. Uma possível guerra entre facções já causou três mortes em 90 dias na unidade prisional.

"Esse acompanhamento é feito pela secretaria de administração prisional, temos auxiliado muito à secretária, temos feito buscas quase semanalmente. Temos conseguido apreender celulares, armas e temos estudado a questão desses óbitos. Para saber se há de fato alguma rivalidade entre facções. E vamos ficar atentos", explicou. 

Durante à pandemia da Covid-19, a facção carioca Comando Vermelho se estabelecendo em Salvador, de acordo com o que indicam pichações em muros da capital baiana. A chegada do grupo às terras baianas se deu através de uma aliança feita com uma facção local, a Comando da Paz, que foi criada em 2007.

Agora, a CP, como é popularmente conhecida, funciona como uma célula do Comando Vermelho, que já tinha o hábito de fornecer armas e drogas para criminosos do Estado. 

Barbosa explicou que a aliança, no entanto, não significa que o PCC esteja na Bahia.

"Não necessariamente. A gente tem falado que as grandes facções do Brasil são as grandes distribuidoras de drogas no país inteiro, não necessariamente no varejo. A distribuição na venda de droga, em cada uma das bocas de fumo, elas vão fazendo como atacadistas. Então vão costurando alianças com as facções locais. Isso acontece muito nos estados do Nordeste e do Sul. Esse número de apreensão de drogas surpreendeu a gente, mais de 16 toneladas de drogas apreendidas, em uma única apreensão. Estamos acompanhando as dinâmicas do narcotráfico para fazer as investigações e prisões e também para levar esse presos para fora do estado", pontuou.

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