A média de preços dos alimentos no mundo caiu novamente em julho, consolidando a recuperação após recordes de aumento atingidos em março, mas ainda está 13,1% superior aos valores observados no mesmo mês em 2021. 

Os dados são do índice de preços de alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que acompanha as commodities alimentares mais comercializadas globalmente. 

Os preços mais altos em relação ao ano anterior são impulsionados pelos impactos da invasão da Rússia na Ucrânia, além do clima adverso e altos custos de produção e transporte. 

"O declínio nos preços das commodities alimentares frente a níveis muito altos é bem-vindo, no entanto, muitas incertezas permanecem", disse o economista-chefe da FAO, Maximo Torero, em entrevista à agência Reuters.

O alimento que teve maior queda em julho foi o trigo, que recuou 14,5%, seguido do milho (10,7%). Além deles, também recuaram os preços dos óleos vegetais, açúcar, laticínios, carnes e cereais.