Saúde
Expectativa é de que medicamento esteja disponível até o fim do primeiro semestre de 2022
FOTO: Reprodução/Panorama Farmacêutico
A multinacional americana Biogen quer colocar no mercado mundial o quanto antes um remédio contra a doença de Alzheimer. No início deste mês, a FDA (agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, na sigla em inglês) avaliou que o aducanumabe apresentou evidências "excepcionalmente persuasivas". A expectativa é pela aprovação do remédio em março do ano que vem.
A companhia não quer se comprometer com prazos para a entrega do remédio no Brasil, mas, levando-se em consideração os trâmites normais do processo, que costuma demorar de 12 a 15 meses, tudo indica que ele poderá estar disponível até o fim do primeiro semestre de 2022.
O Alzheimer é a perda de neurônios relacionados à memória e ao aprendizado e tida como um dos tipos mais frequentes de demência. Trata-se de uma doença progressiva e que ainda não tem cura. O Ministério da Saúde estima que exista 1,2 milhão de casos no País, a maioria ainda sem diagnóstico.
No mundo, são mais de 35 milhões de pessoas já identificadas com a doença. "A descoberta (do aducanumabe) foi muito emocionante. Se você tem Alzheimer, você não tem nada... não há remédio, não há perspectiva. Acho que essa droga é extraordinária em termos de dar alguma esperança em relação a essa doença devastadora", afirmou Fraser Hall, líder da Biogen na América Latina.
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