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Medicamentos podem ficar mais caros a partir de 1º de junho

A MP que suspendeu o reajuste anual dos remédios por 60 dias vence neste domingo (31)

Por Da Redação
Medicamentos podem ficar mais caros a partir de 1º de junho
Foto: Reprodução

O governo federal publicou em 31 de maio a Medida Provisória (MP) 933/2020 suspendendo por 60 dias o reajuste anual de preços de medicamentos, em razão da pandemia do novo coronavírus. A MP ainda está em tramitação no Congresso Nacional e vai vencer neste domingo (31). 

Com isso, o preço dos medicamentos pode subir 4% a partir da segunda-feira, 1º de junho. O tema está em discussão na CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), órgão interministerial responsável pela regulação econômica do mercado.

O CMED determina o reajuste anual dos medicamentos. O percentual de aumento é calculado por meio de uma fórmula, que leva em consideração a variação da inflação (IPCA), ganhos de produtividade das fabricantes de medicamentos, variação dos custos dos insumos e características de mercado.

O IPCA acumulou alta de 4,31%, em 2019. Segundo o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), o reajuste será de 4,08% na média.  

"O fim do congelamento de preços dos medicamentos, com a concessão do reajuste anual previsto em lei, é absolutamente necessário para viabilizar a operação da indústria farmacêutica no país, garantindo assim o fornecimento normal de medicamentos para a população", afirma em nota o sindicato que representa 432 empresas nacionais e internacionais que detêm mais de 95% do mercado de medicamentos brasileiro.

O Sindicato afirma, que, após 14 meses de preços inalterados, a indústria farmacêutica precisa desse reajuste anual para repor parte dos aumentos de custo acumulados no ano passado e mais recentemente em razão da pandemia do novo coronavírus, com as expressivas altas do dólar e dos custos de logística, matérias-primas e insumos.
 

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