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Mesmo com reservatórios em recuperação, conta de luz segue cara em 2022

Momento alerta para importância de adotar medidas que reduzam o consumo de energia

Por Ane Catarine Lima
Ás

Mesmo com reservatórios em recuperação, conta de luz segue cara em 2022

Foto: Getty Images

O ano de 2021 foi marcado pela pior crise hídrica dos últimos 90 anos no Brasil e, por sua vez, pelo aumento das contas de energia elétrica. Embora a situação tenha melhorado no final do ano passado com a chegada de chuvas, especialistas apontam que a conta de luz do consumidor brasileiro deve se manter com valores elevados nos próximos anos. Isso porque as medidas tomadas para evitar apagões e racionamentos tiveram um alto custo. Agora, essas despesas serão pagas com juros.

Mesmo que o ano de 2022 tenha começado com a melhora do nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas e com o menor acionamento das termelétricas, as previsões não são animadoras para o bolso do consumidor. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que as contas de luz terão uma alta de 21,04% neste ano, número que considera uma média nacional de reajuste.

Portanto, não é hora de desperdícios. Para remar contra essa maré, a alternativa é adotar medidas que reduzam o consumo de energia, seja em casa ou na empresa. De acordo com o engenheiro Leandro Solarenco, especialista no tema, é possível desenvolver estratégias para economizar e reduzir os gastos com a conta de luz seguindo algumas dicas. Veja: 

Trocar componentes elétricos e fontes de energia

- Uma das maneiras de economizar energia é trocando os componentes elétricos, como substituir lâmpadas incandescentes ou fluorescentes por lâmpadas de LED, que são mais econômicas e têm uma vida útil maior. Outra forma é substituir o sistema de ar-condicionado, em mau funcionamento ou simplesmente com tecnologia obsoleta, por sistemas inverter, que costumam ser mais econômicos, sobretudo, em ambientes comerciais. Somado a isso, é interessante instalar um sistema de cogeração de energia, que pode ser a gás, diesel e até térmicos, os quais são capazes de gerar energia independente da rede elétrica.

Investir em sistemas inteligentes 

– Esses sistemas são importantes para controlar as cargas de maior gasto de energia, como, por exemplo, o uso de ar-condicionado, responsável, em média, por 50 a 80% do consumo de energia de lojas do varejo climatizadas. O sistema inteligente pode controlar remotamente a temperatura, detectar possíveis falhas no aparelho ou ligar e desligar, caso necessário. A internet das coisas vem contribuindo para facilitar o processo de automação, já que os dispositivos se tornaram cada vez mais acessíveis e fáceis de instalar, já que são wi-fi e personalizados online. Essa alternativa traz grande economia, uma vez que o aparelho vai funcionar com o máximo de eficiência.

Apostar em energia solar 

– Esse sistema vem substituindo o uso de energia da concessionária no modo on grid, ou seja, toda a energia gerada pelos painéis solares durante o dia é direcionada à distribuidora local, que devolve essa energia em créditos. Dessa forma, a conta de energia é abatida mensalmente, gerando uma grande economia. Essa opção também traz autonomia ao consumidor que se desprende da instabilidade das bandeiras tarifárias.
 

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