Meta faturou mais de R$ 30 milhões com contas falsas no Facebook

A Meta, empresa de Mark Zuckerberg, faturou pelo menos US$ 30,3 milhões (R$158 milhões) em receita de anúncios que removeu de suas próprias plataformas, aponta os dados divulgados pela Revista Wired.  

Margarita Franklin, chefe de comunicação da Meta, informou que a empresa não devolve dinheiro para os anúncios derrubados e que parte da monetização ocorre por propagandas que não violem as regras.

Ela explica que parte do dinheiro vem dos Ads que não violam as regras da plataforma, mesmo que a organizações tenham recebido as penalizações máximas posteriormente.

As redes de contas banidas podem ser administradas por governos, grupos independentes, empresas de relações públicas ou marketing que compram anúncios. Elas organizavam esquemas para engajar conteúdo com base em comportamento inautêntico coordenado (CIB), ou seja, usando contas falsas para aumentar a audiência de uma publicação. Frequentemente esses conteúdos espalham desinformação.

O Facebook também começou a fiscalizar, no ano passado, o que chamou de “dano social coordenado”, que usa contas reais como parte de suas operações. Quando as redes são identificadas, a Meta remove e bane todas as contas e páginas associadas a essa empresa.

A Meta divulga relatórios sobre as redes enquadradas em CIB desde 2018. De acordo com a empresa, a maioria dos perfis identificados era da Rússia.