"Meu nome representa a garantia de que conquistas estão asseguradas", diz Bruno Reis ao Farol da Bahia

Atual vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM) é candidato à prefeitura de Salvador.  Ingressou na política no final dos anos de 1990 quando deixou de ser estagiário e passou a ser assessor na Câmara Municipal do Salvador, ainda durante a graduação em Direito.

Nessa época,  tornou-se vice-presidente do PFL Jovem na Bahia, quando conheceu ACM Neto e passou a integrar seu grupo político. Foi assessor político em 2002 quando Neto se elegeu Deputado Federal. Em 2010 Reis foi eleito Deputado Estadual pela primeira vez, tendo sido reeleito em 2014. Em 2016 ao lado de ACM Neto (DEM), foi eleito vice-prefeito de Salvador no primeiro turno.  

Em entrevista ao Farol da Bahia, na série de entrevistas que o portal fará com os candidatos a prefeito de Salvador, Bruno fala do desafio que terá de governar uma cidade pós-pandemia, caso seja eleito, seus principais projetos e o porque merece ser o próximo gestor da cidade.

Confira:

O que esperar de uma Salvador pós-pandemia?

Salvador está preparada para sair na frente no período pós-pandemia. Mas o desafio será grande para o próximo prefeito, que precisará colocar toda a sua dedicação, experiência e capacidade de trabalho a serviço da cidade. Logo quando os primeiros casos do novo coronavírus foram registrados na capital baiana, demos respostas rápidas à sociedade, com a ampliação dos serviços de saúde e das ações na área social. Criamos ainda o auxílio financeiro do Salvador por Todos. Para estimular a economia e promover a retomada das atividades, estabelecemos um conjunto de medidas, com 101 ações, entre redução do valor de alguns tributos municipais e isenção de multas e juros. Anunciamos investimentos da ordem de R$ 1 bilhão em obras públicas, além de mais R$ 6 bilhões da iniciativa privada, para gerar cerca de 50 mil empregos na cidade. Vamos seguir com essa política de incentivos e estímulos fiscais, principalmente para o setor mais afetado, mas também para outras áreas que pretendemos desenvolver. Além de oferecer segurança jurídica, com o novo PDDU, LOUOS e código de obras, vamos dar sequência ao processo de desburocratização dos procedimentos para facilitar a vida de quem quer investir e gerar oportunidades na capital baiana, com uma Prefeitura toda online. Portanto, acredito que essas iniciativas farão com que Salvador largue na frente no pós-pandemia. 

Quais os principais desafios da capital baiana e quais deles vão ser prioridade?

Trabalhamos muito para reduzir os principais problemas de Salvador, que acumula alguns déficits históricos. Com esse objetivo, a nossa gestão dará prioridade ao estímulo à economia para combater as desigualdades, gerando emprego e renda para as famílias. Vamos fazer a inclusão social através do trabalho e da educação. Seguiremos em frente com o processo de transformação da capital baiana, oferecendo mais qualidade de vida e dignidade para as pessoas, aperfeiçoando sempre a oferta dos serviços públicos essenciais. Se tem algo também que me incomoda muito é ver nas comunidades os córregos e canais correndo a céu aberto, situação que deveria ser resolvida pela Embasa. Mas não estou aqui para transferir responsabilidades. É preciso solucionar o problema das pessoas, como fizemos com a obra de reurbanização do canal do Vale das Pedrinhas. Temos ainda como desafio o grande déficit habitacional. Investimos em muitos empreendimentos de moradia popular ao longo dos anos, a exemplo do conjunto Guerreira Zeferina e da Vila Barro Branco. Mas precisamos avançar mais, melhorando ainda a infraestrutura nos bairros e a mobilidade. 
 
O que faria diferente da atual administração?

A capital baiana hoje está em um patamar muito mais elevado do que há oito anos. Abandonamos as piores posições em diversas áreas importantes, a exemplo da educação e da saúde, com avanços que nos deram destaque no cenário nacional. Eu tenho muito orgulho do trabalho que fizemos e vou manter todos os projetos que estão dando certo. Mas é preciso avançar sempre. A cidade, hoje, pode sonhar mais alto para ter conquistas ainda mais audaciosas. Salvador conseguiu se desenvolver muito na área de inovação. Mas a gente pode ir mais longe. Temos uma base de dados de todos os programas que a Prefeitura desenvolveu, o que nos permite definir políticas públicas específicas, como o Vida Nova, que está no meu plano de governo, para emancipar a população mais vulnerável. Essa iniciativa, que nasceu com a minha tese de mestrado, vai permitir a progressão social das famílias mais pobres de Salvador. A ideia é conseguir melhorar a condição de trabalho e aumentar a renda dessa parcela da população, com ações também nas áreas de saúde, educação, promoção social, habitação e reparação.

Quais os principais projetos para saúde, educação e geração de emprego em Salvador?

Trabalhar muito para transformar a vida das pessoas sempre foi uma marca da minha trajetória. Vamos seguir em frente na melhoria da qualidade dos serviços públicos essenciais. Na área da saúde, a atenção básica será universalizada, com cobertura de 70%, após a implantação de mais 132 equipes de Saúde da Família. Como a taxa de dependência do SUS é de 72% em Salvador, teremos alcançado a cobertura de 100% em grande número de bairros populares. Também implantaremos a primeira maternidade municipal e a Clínica da Dor. Na educação, vamos aumentar significativamente as vagas em creches, atingindo 55% da taxa de escolarização nessa etapa de ensino, ampliando também o índice de atendimento em tempo integral, que vai chegar a 70% na Educação Infantil e 25% no Ensino Fundamental. Para reaquecer a economia e gerar ainda mais emprego e renda, serão mantidos os investimentos em obras públicas e programas, a exemplo do Novo Mané Dendê, no Subúrbio. Vamos melhorar cada vez mais o ambiente de negócios, com a simplificação dos processos de licenciamento e de abertura de empresas. Seguiremos com a política de incentivos fiscais, estimulando a iniciativa privada a investir em Salvador. Vamos fazer o Centro de Inovação no Subúrbio e também apoiaremos o empreendedorismo, facilitando o acesso ao microcrédito. Vamos ainda promover programas de capacitação e qualificação profissional.

O que gostaria de deixar como marca em Salvador se ocupar a cadeira de chefe do Executivo municipal?

A minha gestão vai trabalhar para tornar Salvador uma cidade mais humana, justa e menos desigual, que orgulhe sempre mais os seus moradores e encante os visitantes das mais diferentes partes do Brasil e do mundo.
 
Porque vc merece ser prefeito da cidade. O que te faz diferente dos outros candidatos?

Eu quero ser prefeito para ajudar a população de Salvador a melhorar de vida, especialmente a parcela mais pobre, para a qual destinamos cerca de 80% dos recursos municipais. A capital baiana passou por uma transformação extraordinária nos últimos anos. E o meu nome representa a garantia de que essas conquistas estão asseguradas. Não foi fácil chegar até aqui. A Salvador de hoje é muito melhor do que a de ontem. E eu quero dar continuidade a esse trabalho, fazendo a nossa cidade avançar muito mais. Hoje, podemos tirar do papel sonhos históricos, que as pessoas não acreditavam que podiam ser realizados. Ao longo de mais de 20 anos de vida pública, eu estudei e me qualifiquei. Em todos os cargos que ocupei, na minha trajetória, eu me destaquei, fazendo um trabalho sério e com responsabilidade. Sou jovem, mas tenho experiência e conheço profundamente a alma desta cidade. São pouco mais de duas décadas entrando e saindo de cada rua, beco, baixada e viela de Salvador. Conheço os problemas de perto. E aprendi os caminhos para solucioná-los. Darei o melhor de mim. Caso eleito, realizarei o trabalho da minha vida à frente da Prefeitura, fazendo a capital baiana se desenvolver economicamente e avançar ainda mais em todas as áreas. Chegarei no dia primeiro de janeiro sabendo o que fazer para Salvador não parar um só segundo.