Ministério da Saúde nega "confisco" de vacinas contra Covid-19
Nota foi divulgada após o governador de Goiás afirma que o Ministério tinha um plano de concentração das vacinas

Foto: Ministério da Saude
O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (11), uma nota onde reafirma que a campanha de vacinação contra a Covid-19 será executada em um plano nacional. Na nota, a pasta informa que "em nenhum momento se manifestou sobre confisco ou requerimento de vacinas adquiridas pelos estados".
A informação foi publicada após uma postagem do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), nesta sexta, informando que o Ministério da Saúde deve editar uma Medida Provisória para "tratar da centralização e distribuição igualitária das vacinas", além de requisitar todas as vacinas contra o coronavírus. O anúncio de Caiado foi feito após um encontro com o ministro Eduardo Pazuello, durante a inauguração de uma maternidade em Goiânia.
Ainda na nota, o Ministério afirma que "todas as campanhas nacionais de vacinação são feitas por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde. As ações têm o apoio das secretarias estaduais e municipais de saúde e, dessa forma, é possível garantir que as vacinas cheguem a todos os estados/municípios e que o trabalho possa ser realizado com eficiência".
Confira a nota na íntegra
Todas as campanhas nacionais de vacinação são feitas por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde. As ações têm o apoio das secretarias estaduais e municipais de saúde e, dessa forma, é possível garantir que as vacinas cheguem a todos os estados/municípios e que o trabalho possa ser realizado com eficiência.
O PNI já demonstrou sua excelência ao longo dos 47 anos de campanhas bem-sucedidas, portanto, é ele que irá nortear, também, a campanha de vacinação contra a Covid-19. A situação de imunização dos brasileiros será acompanhada via aplicativo Conecte SUS, que terá a funcionalidade de uma carteira de vacinação virtual – o que será essencial para saber quantas doses foram aplicadas e de qual imunizante e, consequentemente, garantir a saúde dos cidadãos e o sucesso da campanha nacional.
Reiteramos que, em nenhum momento, o Ministério da Saúde se manifestou sobre confisco ou requerimento de vacinas adquiridas pelos estados.