Ministério da Saúde orienta racionalizar contraste para exames após escassez global
Outras substâncias de uso médico também estão em falta no sistema de saúde

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Com a escassez global de insumos, o Ministério da Saúde passou a recomendar a racionalizar contraste para exames. O item é utilizado em exames de imagens, como tomografias, que permite a visualização da vascularização em determinadas partes do corpo dos pacientes.
Representantes da pasta reconheceram na última sexta-feira (22) que pelo menos 86 medicamentos estão em falta no Brasil. Ou seja, o contraste de iodado é apenas um entre diversas substâncias de uso médico que estão em falta no sistema de saúde.
Entre os medicamentos estão amoxicilina, dipirona, dipirona injetável e a prednisolona. A ausência desses medicamentos já dura entre 30 e 90 dias em 44,7% dos casos, segundo a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
De acordo com a secretária de Atenção Especializada à Saúde (SAES), Maíra Botelho, ao Metrópoles, a previsão do ministério é de que os estoques sejam recompostos somente no fim de setembro.
Com isso, uma nota informativa distribuída pela pasta pede que sejam priorizados "procedimentos em pacientes de maior risco e em condições clínicas de urgência e emergência". A orientação também é de que os estoques sejam avaliados para evitar o desperdício e que os métodos alternativos passem a ser considerados.