Ministério da Saúde simplifica tratamento para eliminar HIV/Aids
Objetivo é que doença deixe de ser considerada um problema de saúde pública

Foto: Reprodução/Pixabay
Até dezembro, as pessoas vivendo com o vírus HIV/Aids terão a opção de reduzir a quantidade de comprimidos que precisam tomar diariamente. Em vez de dois, será apenas um comprimido. Este medicamento combina dois antirretrovirais, ambos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS): lamivudina e dolutegravir.
No decorrer dos primeiros nove meses deste ano, o Ministério da Saúde já destinou R$ 1,7 bilhão em medicamentos para o tratamento do HIV/Aids, um montante que supera em R$ 157 milhões o investimento feito no ano passado inteiro. O objetivo da pasta é eliminar a doença como um problema de saúde pública.
Para atingir essa meta, diversas ações estão sendo implementadas. Entre elas, a retomada do tratamento para mais de 140 mil pessoas que vivem com o HIV ou aids e que tiveram o tratamento prejudicado em 2022. Além disso, foi criada recentemente a Comissão Nacional de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, conhecida como Cnaids.
O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (Unaids) propõe que a epidemia de aids possa ser eliminada como problema de saúde pública até 2030, desde que se alcancem as metas 95/95/95. Elas consistem em: diagnosticar 95% das pessoas que vivem com HIV ou aids (PVHA); tratar 95% delas com antirretrovirais; e alcançar a supressão viral em 95% das que estão em tratamento.