Ministro da Saúde demite autores de documento sobre acesso a aborto legal em meio à pandemia

Medida foi tomada após críticas do presidente da República

[Ministro da Saúde demite autores de documento sobre acesso a aborto legal em meio à pandemia]

FOTO: José Dias/PR

O general Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, exonerou os autores da nota técnica da pasta que recomendavam a continuidade dos serviços de saúde que permitem o acesso a métodos contraceptivos de emergência e ao aborto permitido em lei durante a pandemia do novo coronavírus. A demissão ocorreu após o presidente Jair Bolsonaro reclamar nas redes sociais, nesta semana, da nota, que caracterizou de "minuta de portaria apócrifa sobre aborto que circulou na internet".

Dentre os nomes que foram desligados estão: Flávia Andrade Nunes Fialho do cargo de Coordenadora de Saúde das Mulheres e Danilo Campos da Luz e Silva do posto de Coordenador de Saúde do Homem, ambos da Coordenação-Geral de Ciclos da Vida.

"Segundo a OMS, as unidades que oferecem serviços de SSSR (saúde sexual e reprodutiva) são consideradas essenciais, e os serviços não devem ser descontinuados durante a pandemia do COVID-19. Tendo em vista a desigualdade social no país, a dificuldade de oferta de alguns serviços de saúde para as populações vulneráveis nos diferentes estados, surge a necessidade de ações equânimes para assegurar o acesso a SSSR de qualidade, com vistas a reduzir a gravidez não planejada e eliminar a violência contra mulher", diz a nota técnica.


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