O combate incessante à covid-19 é um abismo, um gargalo diante das perspectivas econômicas e sociais moldadas nas últimas décadas. Mercados globais paralisados, fronteiras fechadas e noções sociais e culturais em constante transformação. Diante das incertezas do cenário mundial, diversos questionamentos começam a surgir. 

Quando tudo isso passar, o mundo que encontraremos será o mesmo que tínhamos antes? Como sociedade e comércio reagirão? Quais os tipos de negócios que aflorarão primeiro quando tudo voltar ao normal? Se até a forma como nos cumprimentamos mudou – os abraços e beijos deram lugar a acenos distantes –, o que serão dos outros hábitos culturais?

A recuperação mais rápida só acontecerá por meio da responsabilidade social e do sentimento de comunidade. O momento é crucial na trajetória da população mundial, de pensar como comunidade e agir em prol de uma reabilitação conjunta. 

Nos últimos anos, grande parte da população diria seus esforços de compra para as grandes redes de comércio, que conseguem vender barato, com qualidade e relativamente perto, entretanto não fazem o comércio local girar. 

Neste contexto, incentivo ao pequeno comerciante são fundamentais para que os danos da crise sejam reduzidos gradualmente. O empreendedor, mesmo, sabe que são muitas as dificuldades de se reinventar. Do outro lado, é o momento do consumidor ser inteligente a ponto de fazer parte dessa transformação.