Moro não poderá atuar como advogado por seis meses
No entanto, ele continuará a receber salário de ministro de R$ 31 mil

Foto: Agência Brasil
O ex-ministro da Justiça e advogado Sérgio Moro não poderá atuar na área da advocacia por seis meses, segundo determinação da Comissão de Ética da presidência da República. A decisão foi analisada nesta terça (2) e foi votada por unanimidade. As informações são da coluna de Lauro Jardim, do O Globo.
Segundo o colegiado, foi identificado potencial conflito de interesses na atividade. A suspensão passa a contar a partir da data da demissão do ex-ministro, no dia 24 de abril. Com isso, Moro só poderá trabalhar como advogado em outubro.
Mesmo com a suspensão, Sérgio Moro continuará recebendo salário de ministro, de R$ 31 mil, durante o período. A comissão também liberou Moro para dar aulas e ser colunista de uma revista.
Demissão
O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro pediu demissão do governo após conflitos com o presidente Jair Bolsonaro. Segundo Moro, Bolsonaro estaria tentando interferir na Polícia Federal (PF) ao demitir o ex-diretor geral da PF, Maurício Valeixo, para substituí-lo por uma pessoa de confiança e para ter acesso a dados sigilosos. Bolsonaro nega as acusações.