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MP-BA pede que polícia faça nova reconstituição do caso de médica que caiu de prédio durante briga com companheiro

Companheiro de Sáttia Lorena Patrocínio Aleixo chegou a ser preso em flagrante, mas foi solto e responde em liberdade

Por Da Redação
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MP-BA pede que polícia faça nova reconstituição do caso de médica que caiu de prédio durante briga com companheiro

Foto: Reprodução / Polícia Civil

O Ministério Pública da Bahia (MP-BA) pediu para a Polícia Civil fazer uma nova reconstituição do caso da médica Sáttia Lorena Patrocínio Aleixo, que caiu do 5º andar de um prédio em Salvador, durante uma briga com o companheiro, em julho de 2020.

Segundo o órgão, a nova reconstituição pedida deve conter a versão dos fatos dada pela vítima. A primeira foi questionada pela defesa do investigado.

Para a realização da nova reconstituição, o caso da médica Sattia foi remetido pelo MP, para a delegacia concluir o inquérito policial.

Depoimento da vítima

A médica Sáttia Lorena Patrocínio Aleixo disse em depoimento à polícia que no dia da queda, o também médico Rodolfo Cordeiro Lucas, falava que ia acabar com a vida dela. A informação consta em documentos do segundo depoimento de Sáttia, que foram obtidos com exclusividade pela TV Bahia.

Ela prestou um depoimento ainda no hospital, mas não se recordava de detalhes do dia do ocorrido. Após deixar a unidade de saúde, ela prestou o segundo depoimento, no dia 28 de setembro.

Na ocasião, a médica contou à polícia que no dia 20 de julho de 2020, quando caiu da janela do apartamento, ela recordou que Rodolfo estava segurando o pescoço dela, ameaçando cortar o rosto dela e dizendo que iria acabar com a vida dela.

Durante a semana, antes da queda, Rodolfo teria dito que se ela terminasse o relacionamento, ele acabaria com a vida dela. Conforme consta no depoimento, Sáttia achou que fosse "brincadeira". Ela ainda relatou que ao partir para cima dela, no dia da queda, ele repetia: "Eu avisei".

Ela também revelou ter lembrado do momento em que estava na janela. Disse que teria gritado por socorro, falando que não queria morrer, e recordou que Rodolfo soltou a mão dela. Sáttia negou que tenha tentado suicídio, versão dada pelo suspeito.

Conforme o depoimento, Sáttia disse à polícia que tinha um relacionamento abusivo com o médico. Rodolfo, segundo revelou, já a agrediu com puxões de cabelo, socos e já até esfregou um pano no rosto dela para retirar a maquiagem que ela usava.

Sáttia revelou à polícia que sofreu, no relacionamento, agressões psicológicas e físicas. Durante uma briga, ela disse que sofreu um corte ao ser empurrada por Rodolfo.

Ela disse ainda que Rodolfo estava acostumado a usar medicamentos psicoestimulantes e antidepressivos, insistindo para que ela também os tomasse.

A médica contou que não lembra do momento em que recebeu socorro, apenas se recorda do momento em que já estava no Hospital Geral do Estado (HGE), primeira unidade onde recebeu atendimento.

Ao final do depoimento, ela disse que Rodolfo já falava para ela, antes mesmo da queda, que quem tem dinheiro no Brasil sai impune e não sofre as consequências dos seus atos.
 

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