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MP-BA recomenda que hospitais privados disponham alternativas para quem recusar tratamentos terapêuticos por motivos religiosos

Instituições de saúde deverão adequar os Termos de Consentimento Livre e Esclarecido

Por Da Redação
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MP-BA recomenda que hospitais privados disponham alternativas para quem recusar tratamentos terapêuticos por motivos religiosos

Foto: Myke Sena/MS

O Ministério Público da Bahia (MP-BA), recomendou que as unidades hospitalares disponham de técnicas alternativas para aqueles que, por motivos religiosos, recusam receber o tratamento terapêutico, sobretudo transfusão de sangue e hemoderivados.

A recomendação expedida na quarta-feira (5) orienta que o atendimento ao paciente não será condicionado “à assinatura de documentos médicos que não permitam a recusa terapêutica”. Também não poderá ser paralisado/interrompido em virtude da expressão da recusa terapêutica, ainda que por meio de adendos, observações, ressalvas ou notas.

As instituições de saúde deverão adequar os Termos de Consentimento Livre e Esclarecido utilizado para realização de internações, procedimentos cirúrgicos e anestésicos, a fim de que seja oportunizado ao paciente a possibilidade de expressar seu consentimento ou não quanto ao recebimento de transfusões de sangue alogênico (que consiste transferência de sangue de um doador para o sistema circulatório de outra pessoa, definida como receptor).

Foi recomendado, ainda, que o hospital ou clínica disponha de um médico especialista nas estratégias de tratamentos isentos de transfusão de sangue alogênico e/ou hemocomponentes. E, nos casos de recusa de atendimento por parte do profissional médico, fundamentada no direito à objeção de consciência, a instituição deverá providenciar a continuidade do atendimento daquele paciente por outro médico integrante da equipe.

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