MPF denuncia Jacob Barata Filho por lavagem de dinheiro e evasão de divisas
Investigação faz parte de operação sobre propina no transporte publico do Rio

Foto: Reprodução/Internet
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou nesta quinta-feira (16) a denúncia contra o empresário Jacob Barata Filho e o desembargador Mário Guimarães Neto, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), por lavagem de dinheiro e evasão de divisas no setor de transportes do estado. A denúncia também foi apresentada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) já que Mário Guimarães Neto tem prerrogativa de foro.
A investigação é um desdobramento de uma operação que apura o pagamento de propinas em contratos em áreas administrativas do estado do Rio. Segundo as investigações, Jacob Barato Filho, João Augusto Monteiro e José Carlos Lavouras, todos dirigentes da Federação de Empresas de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, pagaram R$ 6 milhões para que o desembargador desse decisões favoráveis às empresas de ônibus em mais de 40 ações.
Além da condenação dos envolvidos, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, que assina a denúncia, pediu o pagamento de R$ 11,5 milhões a título de danos morais coletivos. Pediu que o desembargador seja destituído o cargo e que o afastamento dele seja prorrogado até a sentença final do caso, para prevenir interferência no curso da ação penal.