Mudanças e o tempo do coronavírus

Confira a crônica deste domingo (15)

[Mudanças e o tempo do coronavírus]

FOTO: Divulgação

O Covid-19 (novo coronavírus) escancarou a fragilidade da humanidade, que apesar de dominar e avançar cada vez mais com a tecnologia, entra em pane e desespero diante de uma doença que não pode aniquilar de imediato. 

Desde que declarado pandemia, o coronavírus bagunçou rotinas e desestabilizou a ordem das coisas, além de inevitavelmente provocar histeria e desconforto. Diante de incertezas, as pessoas tendem a alçar, de imediato, medidas que as resguardam de absolutamente tudo – do tempo, inconscientemente do devir, enfim, de desafios e até eventuais conquistas. 

O que mais assusta neste momento é que o Brasil está num estágio muito inicial do ciclo do Covid-19 e, se houver mesmo um surto, como pessimistas afirmam que acontecerá entre abril e maio, as medidas de segurança serão de fato mais rigorosas. Em outras palavras, significa parar o país.

Se necessidade ou alarmismo, o tempo dirá. De concreto, é que o sistema de saúde público não tem condições de suportar um surto da doença, necessitará de investimos e reformas urgentes do governo. 

Além disso, poder público e sociedade civil e organizada devem já pensar em mecanismos para acalmar a população quando – e se – o quadro avançar, para evitar tumultos, caos e colapsos sociais de diversas naturezas.

Enquanto isso, vivemos, tomando os cuidados pertinentes para se evitar um eventual contágio do coronavírus (caso tenhamos contato com alguém que está infectado, lembrando que, até o momento, são apenas 121 casos confirmados). É importante manter um mínimo da rotina e, mais do que se assustar com o futuro, garantir o bom andamento do presente.


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