Mudanças no cotidiano e a pandemia

Confira nosso editorial deste domingo (16)

Por Da Redação
Ás

Mudanças no cotidiano e a pandemia

Foto: Divulgação

As pessoas reagem de maneira diferente a situações estressantes. Como cada um responde à pandemia pode depender de sua formação, da sua história de vida, das suas características particulares e da comunidade em que vive. 

Os grupos que podem responder mais intensamente ao estresse de uma crise incluem pessoas idosas ou com doenças crônicas que apresentam maior risco se tiverem covid-19, profissionais de saúde que trabalham no atendimento à covid-19 e pessoas que têm transtornos mentais, incluindo problemas relacionados ao uso de substâncias.

O aumento dos sintomas psíquicos e dos transtornos mentais durante a pandemia pode ocorrer por diversas causas. Dentre elas, pode-se destacar a ação direta do vírus da covid-19 no sistema nervoso central, as experiências traumáticas associadas à infeção ou à morte de pessoas próximas, o estresse induzido pela mudança na rotina devido às medidas de distanciamento social ou pelas consequências econômicas.

Esses cenários não são independentes. Ou seja, uma pessoa pode ter sido exposta a várias destas situações ao mesmo tempo, o que eleva o risco para desenvolver ou para agravar transtornos mentais já existentes.

O distanciamento social alterou os padrões de comportamento da sociedade, com o fechamento de escolas, a mudança dos métodos e da logística de trabalho e de diversão, minando o contato próximo entre as pessoas, algo tão importante para a saúde mental.

O convívio prolongado dentro de casa aumentou o risco de desajustes na dinâmica do cotidiano. Somam-se a isso às tantas reduções de renda e o desemprego para muitos. 

E, ainda, as mortes de entes queridos em um curto espaço de tempo, juntamente à dificuldade para realizar os rituais de despedida, dificultando a experiência de luto e impedindo a adequada ressignificação das perdas, aumentando o estresse.

Tudo é novo, difícil, mas vai passar, no entanto, é importante aceitar o momento presente. Reconheça o esforço dos profissionais de saúde, segurança, limpeza e outros serviços essenciais que continuam trabalhando para que se sinta bem. As restrições impostas no momento são também para cuidar de você, de sua família e evitar contaminações.

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