Mulheres comandam laboratório de indústria em Pernambuco

Força feminina está presente no setor industrial, ainda que seja minoria

Por Da Redação
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Mulheres comandam laboratório de indústria em Pernambuco

Foto: Divulgação/ Agência LK

Apesar de ainda ser minoria no mercado de trabalho, a participação de mulheres do setor industrial tem tido um aumento significativo. Entre as personagens, está a engenheira química Christina Campos coordena há 26 anos a equipe de analistas e técnicos de um laboratório químico em Pernambuco, a Indústria Raymundo Fonte, que é responsável pela criação e aprimoramento de composições.  

O time é composto majoritariamente pelas mulheres e, segundo Christina, aconteceu de forma natural. “Esta área exige muita atenção aos detalhes e imersão maior nas pesquisas, o que costuma estar mais associado ao feminino. Minhas meninas trabalham comigo há muito tempo, mas é um trabalho que pode ser bem realizado por qualquer gênero”, afirma.

A analista, Michele Belo, que faz parte da equipe no laboratório há 12 anos, pontua a felicidade que sente ao saber que produz algo de qualidade para os consumidores, que confiam no trabalho. "Fico muito feliz por saber que o nosso trabalho proporciona uma vida melhor, tanto na higiene pessoal, produtos para o lar e mais sabor”, complementa a analista.

Michele conta que o sentimento de desenvolver produtos que melhoram a vida de mulheres consumidoras é de satisfação. “Me sinto realizada porque acredito muito na força da mulher. Acredito que podemos contribuir muito, tanto dentro de casa quanto fora dela. Nós trabalhamos para garantir um produto de qualidade e é muito bom ter a aprovação da dona de casa e de todos os consumidores”, comenta a profissional.

Dos 2.337 colaboradores da Indústria Raymundo da Fonte, hoje 18% são mulheres. Nas unidades industriais localizadas na Bahia e no Rio de Janeiro, esse número aumenta para 26% e 29,3%, respectivamente. Já no setor administrativo, o percentual feminino geral é de 47%. Segundo Mirna Morales, Gerente de Recursos Humanos do grupo, a tendência é que este número aumente nos próximos 5 anos. 

“Nós temos a vontade e o plano de ampliar essa diversidade, para trazer cada vez mais pessoas com diferentes experiências e olhares para nosso quadro de colaboradores. Isso é enriquecedor”, comenta Mirna. 

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