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'Não fomos comunicados de que seria deflagrada neste momento', diz diretor da PF sobre megaoperação do RJ

Andrei Rodrigues participou da reunião de emergência convocada por Lula após a ação

Por Da Redação
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'Não fomos comunicados de que seria deflagrada neste momento', diz diretor da PF sobre megaoperação do RJ

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, disse nesta quarta-feira (29) que a corporação não sabia que a megaoperação no Rio de Janeiro aconteceria "neste momento".

“Não fomos comunicados de que seria deflagrada neste momento. Houve um contato anterior, do pessoal da inteligência da Polícia Militar com a nossa unidade no Rio para ver se haveria alguma possibilidade de atuarmos em algum ponto neste contexto. A partir da análise do planejamento operacional, a nossa equipe entendeu que não era uma operação razoável para que a gente participasse”, disse Andrei Rodrigues em declaração à imprensa.

Rodrigues participou da reunião de emergência convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a megaoperação que resultou em 119 mortos na terça-feira (28).

De acordo com Andrei, o representante da Superintendência Regional do Rio disse que a Polícia Federal não poderia colaborar por não realizar trabalho ostensivo nas comunidades cariocas e que iria continuar fazendo ações de inteligência. 

“A equipe do Rio de Janeiro entendeu, a partir da análise geral do planejamento, que não era o modo que a Polícia Federal atua. O colega do RJ informou ao seu contato operacional que a Polícia Federal segue o seu trabalho de investigação, de polícia judiciária, fazendo o seu trabalho de inteligência”, disse Andrei.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandoswki, disse à imprensa que a PF foi comunicada de “alguns detalhes” da operação no âmbito local, mas o governo ainda não possui todos os dados da megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão.

Segundo o ministro, caso a operação exigisse a participação do governo federal, o presidente Lula deveria ter sido avisado. Lewandowski declarou ainda que as tratativas não poderiam se resumir ao “segundo ou terceiro escalão”, e sim com conversas entre o governador do Rio, Cláudio Castro, e a Presidência da República.
 

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