No Campeonato Brasileiro, um técnico é demitido a cada duas rodadas
Somente oito times que disputam a Série A ainda não fizeram modificações no comando durante a competição

Foto: uarez Rodrigues / EM DA PRESS
A chamada dança das cadeiras envolvendo técnicos dos clubes da Série A começou na última quinta-feira (26) e prosseguiu até a manhã desta sexta (27). Com as recentes quedas de Cuca do São Paulo, Rogério Ceni do Cruzeiro, Zé Ricardo do Fortaleza e Oswaldo de Oliveira do Fluminense, o Brasileirão teve até o presente momento 14 trocas de treinador, o equivalente a quase uma modificação a cada dois jogos na competição.
Somente oito times que disputam a Série A ainda não fizeram modificações no comando durante a competição. São eles: Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Ceará, Corinthians, Grêmio, Internacional e Santos. Para quem não se recorda, Vanderlei Luxemburgo substituiu o interino Marcos Valadares como técnico do Vasco na quinta rodada e prossegue até hoje. Tirando o time da lanterna, levando até o 13º lugar.
Na sexta rodada do campeonato, foi a vez do Flamengo demitir o técnico Abel Braga. O Rubro-Negro pensou fora da caixinha e trouxe o português Jorge Jesus. O resultado imediato foi a primeira colocação na Série A. Por último, Fernando Diniz não suportou a sequência de maus resultados no Fluminense e foi demitido quando o tricolor foi derrotado pelo CSA no Maracanâ. Oswaldo de Oliveira herdou a vaga, mas ficou no cargo somente em sete partidas. O estopim para demissão foi a discussão com Ganso no empate contra o Santos, o que abreviou a passagem do treinador pelo clube.
Diniz, aliás foi a escolha do São Paulo para substituir Cuca. O anúncio foi feito na noite da última quinta-feira (26). O antecessor não resistiu a derrota para o Goiás em casa por 1 a 0 e pediu o boné.