Coronavírus
Decreto de Lenín Moreno foi feito a dois dias do fim de seu mandato na presidência
FOTO: Reprodução/Voz de América
O atual presidente do Equador, Lenín Moreno, decretou nesta quarta-feira (21) estado de exceção por 28 dias no país, que inclui toque de recolher, diante da velocidade de contágio da Covid-19. Anunciado no Twitter, o decreto afeta 16 das 24 províncias do país, passa a valer nesta sexta (23) e vai até dia 20 de maio, e responde, segundo o presidente, ao impacto da Covid-19 em adolescentes, que lotam unidades de terapia intensiva (UTIs), além das variantes do vírus.
Ante la compleja situación epidemiológica, hoy firmé Decreto 1291 para declarar #EstadoDeExcepción en 16 provincias. Las medidas entran en vigencia el 23/04 a las 20:00 hasta 20/05 a las 23:59.
— Lenín Moreno (@Lenin) April 21, 2021
?#ToqueDeQueda lunes a jueves de 8pm a 5am. Y desde viernes 8pm hasta 5am del lunes pic.twitter.com/6U6kvo5KMT
Em meio a baixa popularidade e prestes a passar o cargo ao presidente eleito Guillermo Lasso no próximo sábado (24), Moreno mencionou que o país está passando por "uma calamidade pública". A medida, a ser fiscalizadas pela polícia e pelo exercito, implica a suspensão dos direitos à liberdade de circulação, associação e reunião, assim como a inviolabilidade do domicílio "para evitar reuniões e aglomerações.
O decreto inclui toque de recolher noturno de nove horas, entre 20h e 5h. A venda de bebidas alcoólicas será proibida durante o toque de recolher. Além disso, só poderão circular trabalhadores de setores estratégicos, saúde, venda de alimentos e remédios, serviços básicos, meios de comunicação e serviço diplomático.
Também se impõe obrigatoriamente o trabalho remoto, no setores público e privado e a realização das aulas presenciais continuarão suspensas em todo o país. Nos 28 dias de duração do estado de exceção, o plano de vacinação no entanto, não será suspenso.
Até agora, o Equador vacinou 179.292 pessoas com as duas doses, enquanto 421.937 receberam a primeira, de acordo com os dados oficiais dessa terça-feira (20). Com 17,5 milhões de habitantes, o país soma 363.000 casos de covid-19 e mais de 17.800 mortos.
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