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Nos últimos três anos, renda média do brasileiro caiu R$ 200

Entre janeiro de 2019 e janeiro de 2022, queda foi de 7,2%

Por Da Redação
Nos últimos três anos, renda média do brasileiro caiu R$ 200
Foto: Reprodução/Freepik

Nos últimos três anos, de janeiro de 2019 a janeiro de 2022, a renda média do trabalhador brasileiro teve uma queda de 7,2%, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A baixa foi em torno de R$ 200 no bolso dos brasileiros.

No primeiro mês de 2019, a renda média registrada foi de R$ 2.748. Em agosto de 2020, após uma crescente, atingiu R$ 2.931. Mas começou a cair a partir de janeiro de 2021, quando se acentuou até chegar ao valor mínimo de R$ 2.510, em janeiro de 2022.

“A queda é explicada pela recuperação econômica, já que houve mais contratações, justamente para repor as pessoas que haviam sido demitidas no auge da pandemia. A queda também se dá porque a demanda por trabalho e emprego estava muito grande, o que diminui a capacidade de negociação. Geralmente, o poder está nas mãos do contratante. Por fim, tem a inflação, que está muito alta. Isso consome o salário das pessoas e, como o índice mede o salário real, esse fator pesa muito”, explica ao R7 o economista do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), Rodolpho Tobler.

2022

A inflação para o mês de abril foi de 1,6%, a maior para o mês em 26 anos. Nos últimos 12 meses, o acúmulo foi de 12%. No primeiro trimestre de 2022, porém, houve pequena melhora e, atualmente, o valor está em R$ 2.548. O economista acredita que a tendência de alta deve se manter, mas depende do cenário macroeconômico.

“Agora que a pandemia está acabando, o que vai determinar a melhora ou não é o cenário macroeconômico e o controle da inflação. Além disso, é ano eleitoral e qualquer incerteza no cenário gera instabilidade, o que pode prejudicar essa melhora.” O mercado de trabalho também está voltando à normalidade do pré-pandemia, mas o grau de informalidade preocupa. “O que atrapalha é que a informalidade cresceu bastante, mas agora temos uma recuperação mais robusta do mercado de trabalho, o que faz com que a formalidade cresça”, afirmou.

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