O novo pagamento do auxílio emergencial deve gerar um custo de R$ 34,2 bilhões aos cofres públicos, segundo projeção feita pela Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado Federal.

Nessa etapa, que ainda não foi divulgada oficialmente, o benefício será de R$ 250 para 45 milhões de brasileiros, sendo 19,2 milhões de beneficiários do Bolsa Família e outras 25,8 milhões de pessoas que se enquadram nos critérios para o recebimento da quantia.

Em um período de quatro meses, o pagamento do auxílio iria resultar um gasto total de R$ 24,2 bilhões para 35 milhões de brasileiros. De acordo com a IFA, o cenário é considerado otimista.

Já em um cenário pessimista, o auxílio seria pago por seis meses e alcançaria 50 milhões de brasileiros, com gasto total de R$ 58,7 bilhões aos cofres públicos.

Os números da projeção consideram apenas o valor de R$ 250 e não levam em consideração a cota dupla para mulheres chefes de família. Ele também sugere o uso dos recursos do Bolsa Família para o pagamento desses beneficiários.

O auxílio emergencial começou a ser pago no ano passado para os trabalhadores informais, autônomos e beneficiários do Bolsa Família em decorrência da pandemia da covid-19. Ao todo, o Governo Federal desembolsou R$ 293,11 bilhões para o pagamento do benefício a quase 68 milhões de pessoas. As parcelas foram divididas em R$ 600 e R$ 300.