Número de golpes de leilão falso na internet cresce durante a pandemia

Ao todo, mais de 2 mil sites falsos foram identificados, diz associação de leiloeiros

[Número de golpes de leilão falso na internet cresce durante a pandemia]

FOTO: Reprodução/Banco de Imagens

Segundo dados da Associação dos Leiloeiros Oficiais do Estado de São Paulo (Aleoesp), o número de golpes cometidos por meio de falsos leilões na internet apresentaram aumento período da pandemia da Covid-19.

Páginas virtuais que utilizam de nomes de seguradoras de veículos, departamentos de trânsito nacional, estaduais e municipais, de bancos públicos e de leiloeiros oficiais causaram prejuízo em diversos consumidores.

Ao todo, desde 2019, mais de 2 mil sites falsos foram identificados. Em 2021, foram descobertos 1.063 locais on-line que forjavam leilões, o dobro do que havia sido descoberto em 2020, de 510. 

Segundo o presidente da associação, leiloeiro Sérgio de Freitas, ele também teve seu nome usado indevidamente para um leilão forjado. "Você derruba um, na manhã seguinte aparecem dois. O número cresceu muito durante a pandemia de covid-19, mas, mesmo com a volta dos leilões presenciais, os golpistas continuam agindo", afirmou.

Freitas também afirmou que os prejuízos para as pessoas que caem são grandes, já que os lances representam grande parte do valor do item falsamente leiloado. "Tem muitos casos em que a pessoa deposita toda sua economia, R$ 40 mil, R$ 50 mil, até mais em um lance falso", disse.

Atualmente, somente o leiloeiro oficial inscrito na Junta Comercial tem autorização legal para realizar leilões virtuais. 

Para aplicar o golpe, são inseridos sites falsos na internet com identificação e imagens parecidas com os verdadeiros, oferecendo imóveis ou veículos a preços abaixo do valor de mercado.

Na plataforma, são publicadas fotos, documentos e informações sobre os bens e criados mecanismos para que a vítima ofereça um lance. Após "vencer" o leilão, é encaminhada uma carta de arrematação com a ordem de pagamento via boleto ou por meio de depósito. As contas são registradas em nomes de laranjas e, após o pagamento, o dinheiro desaparece.


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