Número de pensões por morte em 2021 tem alta de 61,7% em relação a 2019 na pré-pandemia
Em valores, o montante ficou em R$ 493,6 milhões

Foto: Reprodução/G1
O número de pensões por morte, benefício destinado aos herdeiros dependentes de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cresceu 61,7% no primeiro semestre de 2021, durante a segunda onda da pandemia de Covid-19, quando comparado ao mesmo período de 2019, momento em que a doença ainda não tinha se instalado no país.
Antes do surgimento do novo coronavírus, há dois anos, foram entregues 177.988 pensões por morte, o que representa pagamentos de R$ 286,8 milhões. Esse número aumentou durante o primeiro semestre de 2021, chegando a 287.906 no período. Em valores exatos, o montante ficou em R$ 493,6 milhões.
Em 2020 houveram menos concessões de pensões por morte do que 2019. Foram 145.602, somando R$ 221,1 milhões. Neste período, muitos atendimentos que eram realizados presencialmente passaram a ser feitos de forma on-line, para evitar a proliferação do vírus. Dessa forma, é visto que parte da população que necessita do benefício não tenha tido acesso à internet para efetivar os pedidos.
De acordo com especialistas da área, o auxílio está longe de garantir proteção social absoluta aos seus beneficiários, por conta da regra de cotas elaborada pela reforma da Previdência.
Conforme o novo sistema de apuração do salário de contribuição estabelecido pela reforma, os cônjuges ou companheiros (se dependentes únicos do segurado falecido) devem receber 60% da aposentadoria do beneficiário que morreu, sendo 50% fixos + 10% por dependente.