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O compromisso que assumo hoje está bem firmado em valores constitucionais e laicos, diz Milton Ribeiro ao tomar posse no MEC

Ministro também fez a defesa da escola pública, da qual se disse "devedor" por ser filho de professora

Ás

O compromisso que assumo hoje está bem firmado em valores constitucionais e laicos, diz Milton Ribeiro ao tomar posse no MEC

Foto: Reprodução

Na solenidade de posse no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (16), o novo ministro da Educação, o pastor Milton Ribeiro, fez questão de tocar em assuntos que geraram polêmica desde que seu nome foi anunciado, o principal foi garantir que seguirá a Constituição Federal, apesar de sua formação religiosa.  "Conquanto tenha formação religiosa, meu compromisso que assumo hoje ao tomar posse está bem firmado e bem localizado em valores constitucionais, da laicidade do estado e do ensino público. Assim Deus me ajude", registrou o ministro.

Ele também negou ter defendido a violência contra crianças com objetivo de educar.  "Jamais falei em violência física na educação escolar e nunca defenderei tal prática, que faz parte de um passado que não queremos de volta", frisou. Ele condenou o que seriam políticas e filosofias educacionais equivocadas que teriam desconstruído a autoridade do professor em sala de aula, o que, segundo ele, tem gerado episódios de violência contra quem leciona.

Milton Ribeiro também fez a defesa da escola pública, da qual se disse "devedor" por ser filho de professora e por ter estudado a vida toda, exceto no ensino superior. O presidente Jair Bolsonaro - que participou virtualmente da cerimônia por estar contaminado pela Covid-19 - também afirmou ter estudado em escola pública. "Os professores são praticamente os segundos pais", comentou e ponderou que é necessário resgatar a importância destes profissionais.

Bolsonaro colocou estar certo de que a transição será tranquila e afirmou que, como o ministro está voltado para o diálogo, ele trará o entendimento. "Os desafios são enormes", colocou o presidente. O ministro confirmou a disposição para conversa com representantes do setor: "Queremos abrir um grande diálogo para ouvir acadêmicos e educadores que, assim como eu, estão entristecidos com o que vem acontecendo com a educação em nosso país", registrou e adiantou que pretende incentivar cursos profissionalizantes.

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