O ultimato para conter o aquecimento global

Confira o editorial desta terça-feira (5)

[O ultimato para conter o aquecimento global]

FOTO: Divulgação/Pixabay

“É agora ou nunca” pode ser um tanto alarmista – de fato é, principalmente quando o assunto é aquecimento global. Esta é a tônica de um recente levantamento divulgado pela respeitada organização científica-política Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, mais conhecida como IPCC. 

É agora ou nunca se quisermos limitar o aquecimento global a 1,5°C”, disse neste relatório o copresidente do Grupo de Trabalho III do IPCC, Jim Skea. A meta de 1,5 graus Celsius é o limite de temperatura de aspiração atribuído no marco do Acordo de Paris de 2015.

O IPCC, no levantamento, justifica o ultimato como uma série de eventos climáticos extremos alucinantes em todo o mundo.

Por exemplo, apenas nas últimas semanas, uma plataforma de gelo do tamanho da cidade de Nova Iorque desabou na Antártida Oriental após altas temperaturas recordes. Já lá longe, na Austrália, fortes chuvas inundarem a costa leste do país, submergindo cidades inteiras.

O relatório diz ainda que reduzir o aquecimento global a 1,5 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais exigiria que as emissões de gases de efeito estufa chegassem ao pico antes de 2025, o mais tardar.

Ao mesmo tempo, o metano, um potente gás de efeito estufa, também precisaria ser reduzido em cerca de um terço, também destaca o documento.

E o que fazer? Segundo os cientistas, a diminuição da emissão de gases pode ser alcançada com a diminuição do consumo de energia, eletrificação do transporte e aumento da absorção e armazenamento de carbono.


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