OMS diz que novo ministro da Saúde no Brasil precisa atuar com estados e municípios
Marcelo Queiroga será o quarto ministro da Saúde do governo Bolsonaro

Foto: Agência Brasil
A diretora do órgão regulador da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão, recomendou que o novo ministro da Saúde no Brasil, Marcelo Queiroga, atue no enfrentamento à pandemia junto com os estados e municípios.
A declaração dela se deu após um questionamento sobre qual o posicionamento da entidade em relação ao futuro ministro, que será o quarto na condução da pasta desde o início do governo Bolsonaro.
Mariângela Simão também ressaltou que a situação da pandemia no país está "muito, muito preocupante" e pediu um "alinhamento" entre o ministro e as prefeituras e governos.
“Adotar políticas de saúde baseadas em ciência nas três esferas federativas é extremamente importante num momento em que há disseminação do coronavírus em todas as regiões do país. Mais que nunca é necessário alinhamento”, recomendou Simão.
Além de Simão, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu para que a população leve a pandemia "a serio se quiserem mudar esse quadro".
“Em apenas um mês, a média semanal de óbitos mais que dobrou, de 7.000 para 15 mil. Governo e população precisam levar a pandemia a sério se quiserem mudar esse quadro", declarou Tedros.


